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A palavra hífen tem acento? E o plural de hífen? Qual é? Também tem acento? Esclareça de uma vez por todas esta dúvida linguística. Respostas rápidas: hífen tem acento; hifens não tem acento; hífenes tem acento. O hífen O hífen é muito utilizado na língua portuguesa e a sua utilização gera muitas dúvidas, especialmente se tivermos em conta as alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990. Resumidamente, o hífen é utilizado para: escrever corretamente palavras compostas por justaposição (p. ex. guarda-roupa, diretor-executivo); unir pronomes átonos a verbos e conjugar verbos reflexivos ou pronominais (p. ex.: faz-me um favor; cumprimentem-se cordialmente); separar palavras corretamente numa translineação (p. ex. trans-/lineação; faz-/-me); escrever corretamente palavras derivadas por prefixação (p. ex.: pré-história; pré-escolar). A origem da palavra hífen A palavra hífen tem origem no latim hyphen. Esta palavra latina, curiosamente, foi introduzida no léxico inglês sem qualquer alteração. O acento na palavra hífen Analisemos primeiro a estrutura da palavra em questão. Hífen é um vocábulo paroxítono, ou seja, a sílaba tónica é a penúltima — «hí». Hífen termina em «n». Tendo em conta o supra, podemos aplicar o que dizem a gramáticas portuguesas ao caso específico da palavra hífen: deve ser utilizado acento agudo nas palavras paroxítonas com «i» na penúltima sílaba e que terminam em «n», ou seja, hífen escreve-se efetivamente com acento no «i». O plural de hífen A palavra hífen aceita dois plurais, embora a utilização de ambos os termos varie entre o português de Portugal e do Brasil: hifens (mais comum no português do Brasil); hífenes (mais comum no português de Portugal). Ora, uma destas palavras leva acento e a outra não! Analisemos ambos os casos: A palavra «hífenes» é proparoxítona (a sílaba tónica é a antepenúltima) e, por conseguinte, tem de levar acentuação (acento agudo) no «i»; A palavra «hifens» é paroxítona (tal como a palavra «hífen» no singular), mas já não encaixa na regra que citamos acima, pois não termina em «n»; como não se encaixa em mais nenhuma regra, usamos a regra geral que se aplica a outras palavras como «homens», «ordens» ou «origens». Leia também: diferença entre hífen, meia-risca e travessão.
Dia a dia tem hífen? É correto escrever «dia-a-dia»? O novo acordo fala sobre esta questão? Esclareça de uma vez por todas esta dúvida. A construção da palavra «dia a dia» A palavra «dia a dia» é uma palavra composta por três elementos, nomeadamente: um substantivo; uma preposição; outro substantivo. Trata-se de um conjunto de palavras usado com um significado próprio, que no entanto está intimamente relacionado com o significado da palavra «dia». A palavra dia a dia pode ser interpretada como substantivo composto (como sinónimo de quotidiano) ou como locução adverbial (como sinónimo de diariamente), dependendo do contexto (veja os exemplos abaixo). Dia a dia e o novo acordo ortográfico O novo acordo ortográfico suprime o hífen de todas as locuções que contenham os elementos de formação «de», «do», «da» e «a», exceto em topónimos e designações de espécies (zoológicas ou botânicas). Assim, a expressão «dia a dia» perde o hífen. Nota: no caso de «dia a dia» como locução adverbial, já não se usava hífen com o acordo ortográfico antigo; apenas se usava hífen em «dia a dia» quando este era usado como substantivo. Plural de dia a dia A palavra composta «dia a dia» usada como substantivo tem o plural «dia a dias». Como advérbio, naturalmente não tem plural. Exemplos de usos de «dia a dia» Gosto de viver o dia a dia com calma e tranquilidade. [substantivo] As novas tecnologias estão patentes dia a dia em todas as áreas. [advérbio] O dia a dia nesta pequena localidade não é muito agitado. [substantivo] Temos as pequenas tarefas do dia a dia organizadas e distribuídas de um modo muito eficaz. [substantivo] A ansiedade que sinto diminui dia a dia. [advérbio] Esta nova ferramenta vai ser muito útil para o meu dia a dia no trabalho. [substantivo] As mochilas dessa marca são práticas para o dia a dia. [substantivo] A equipa trabalha dia a dia para vencer todos os jogos. [advérbio] Esse vestido é só para ocasiões especiais; não é para ser usado no dia a dia. [substantivo] Vou ao supermercado comprar coisas básicas do dia a dia. [substantivo] Os nossos dia a dias são cada vez mais emocionantes. [substantivo; plural]
Como se escreve guarda-roupa? Com ou sem hífen? Continue a ler para esclarecer de vez não só esta dúvida, mas também dúvidas semelhantes. A construção da palavra guarda-roupa A palavra guarda-roupa é composta por justaposição. Tal como em todas as palavras formadas por esta via, cada elemento que a compõe tem um significado próprio. Na maioria das palavras formadas por justaposição, os termos individuais que as compõem estão de certo modo relacionados com a palavra justaposta, mas nem sempre isso acontece. No caso de guarda-roupa, trata-se da justaposição de um verbo (guarda) com um substantivo (roupa) Guarda-roupa tem hífen? Sim, a palavra guarda-roupa escreve-se com hífen, uma vez que, por definição, a presença de hífen é precisamente o que caracteriza e distingue as palavras compostas por esta via. Qual o género da palavra guarda-roupa? Na maior parte das utilizações, a palavra «guarda-roupa» é usada como substantivo masculino, mas pode ser um substantivo de dois géneros (veja exemplos abaixo). Qual o plural de guarda-roupa? O plural de guarda-roupa é «guarda-roupas». Exemplos do uso da palavra guarda-roupa Em que loja compraste o teu guarda-roupa? [móvel] Gosto muito do teu guarda-roupa; tem peças adequadas para qualquer ocasião. [vestuário] Os guarda-roupas deste bar costumam ser muito rápidos. [profissão/cargo; plural] A guarda-roupa é muito lenta; a rapariga está a demorar muito tempo para ir buscar o meu casaco. [profissão/cargo; género feminino].
O nosso querido português é uma língua viva, por isso evolui constantemente e incorpora novos termos à medida que estes vão sendo utilizados pelos falantes. Vejamos uma lista de 5 palavras inicialmente utilizadas como estrangeirismos, mas que entretanto foram já aportuguesadas e introduzidas nos dicionários. Tuíte e retuíte Substantivos que se referem a publicações especificamente na rede social Twitter. Li recentemente um tuíte sobre essa nova tecnologia. Ele é muito ativo no Twitter, tem milhares de tuítes publicados. Foi um sucesso! Teve muito retuítes. Tuitar e retuitar Verbos derivados dos substantivos referidos anteriormente, referindo-se ao ato de realizar publicações na rede social Twitter. Vou já tuitar sobre o assunto. Já retuitei o tuíte dele. Googlar Verbo que significa pesquisar no motor de busca Google. Vou googlar receitas para o jantar. Ontem googlei imenso e encontrei muitas coisas interessantes sobre isso. Blogar Verbo que significa fazer publicações num bloque. Vou passar a tarde a blogar. Ela tem êxito porque bloga todos os dias. Postar Proveniente do inglês «to post», é o verbo equivalente ao típico «fazer ou publicar um post». Este verbo já existia em português, mas passou a ter um novo significado, nomeadamente o de publicar um comentário na Internet. Acabo de postar um comentário nas redes sociais. O Presidente já postou sobre o assunto. Surgem-lhe mais ideias sobre novos estrangeirismos ou neologismos como estes? Escreva um comentário e partilhe connosco!
«Enquanto» precisa de ser seguido de «que»? Escreve-se «enquanto» apenas ou «enquanto que»? Continue a ler para esclarecer definitivamente a dúvida. «Enquanto» vs. «enquanto que» vs. «ao passo que» vs. «ao mesmo tempo que» Uma das utilizações mais comuns da expressão «enquanto» pretende dar uma ideia de simultaneidade ou coincidência entre dois factos ou acontecimentos, como substituição das expressões «ao passo que» ou «ao mesmo tempo que». É precisamente nesta utilização que a dúvida aqui em questão habitualmente surge. A expressão «enquanto que» está errada. Devemos utilizar sempre apenas «enquanto». Exemplos: Eu fico aqui a adiantar o jantar enquanto vais ao supermercado. Eu fico aqui a adiantar o jantar ao mesmo tempo que vais ao supermercado. O teu vestido é azul, enquanto a minha gravata é verde. O teu vestido é azul, ao passo que a minha gravata é verde. O primeiro medicamento trata a tosse, enquanto o segundo trata o nariz entupido. O primeiro medicamento trata a tosse, ao passo que o segundo trata o nariz entupido. «Enquanto» vs. «na qualidade de» vs. «como» A expressão «enquanto» tem ainda o significado de «na qualidade de» ou «como». Neste caso nem sequer pensamos se temos de utilizar o «que», não é verdade? Vejamos exemplos: Dirijo-me a vós enquanto vosso diretor. Dirijo-me a vós na qualidade de vosso diretor. Dirijo-me a vós como vosso diretor. Enquanto Presidente da associação, sou responsável pela gestão da mesma. Na qualidade de Presidente da associação, sou responsável pela gestão da mesma. Como Presidente da associação, sou responsável pela gestão da mesma. «Por enquanto» vs. «ainda» A palavra «enquanto» pode ainda surgir precedida de «por» como sinónimo de, por exemplo, «atualmente», «até ao momento» ou «ainda». Por enquanto não chove. Ainda não chove. Por enquanto, não surgiu nenhuma proposta. Até ao momento, não surgiu nenhuma proposta.
Escreve-se «mussarela», «muçarela» ou «mozarela»? Duas destas opções estão corretas. Vejamos quais. Tratam-se de palavras que resultam do aportuguesamento da palavra italiana mozzarella, a qual se refere a uma variedade de queijo típica de Itália, nomeadamente da Campânia (uma região do sul de Itália). Quais são as formas corretas para traduzir mozzarella? Destas três palavras, a única que está errada é «muçarela» (com «ç»). São aceites as palavras «mussarela» (com dois «s») e «mozarela» (com «o» e «z») como traduções corretas de mozzarella. A primeira é mais utilizada no português do Brasil, enquanto a última é mais utilizada no português de Portugal. Exemplos: Gosto muito de usar e abusar de queijo mozarela na piza. Você sabia que a receita original do queijo mussarela utiliza unicamente leite de búfala? É ainda possível utilizar a palavra original italiana, ou seja, mozzarella. Neste caso, deve-se aplicar uma formatação em itálico, tal como em todos os estrangeirismos. No entanto, para quê utilizar a palavra original quando a nossa língua já tem formas aportuguesadas?
Resposta rápida: escreve-se «percalço» (‘per’ + ‘calço’ em vez de ‘pre’ + ‘calço’). Continue a ler para ver sinónimos e exemplos, bem como para saber se a outra palavra em questão — ‘precalço’ — também existe. Significado A palavra percalço é utilizada para referir algo que acontece inesperadamente, normalmente algo não positivo; tem, portanto, uma certa conotação negativa. Exemplos de frases com «percalço»: Hoje de manhã tive um pequeno percalço e quase jorrava café em cima do teclado. Este governo está a ter muitos percalços financeiros. Os percalços no trânsito são infelizmente muito comuns, daí a necessidade de medidas de segurança adicionais. Utilizamos a palavra percalço tipicamente em situações informais, sendo raro encontrá-la em textos formais. Outros significados Embora o significado referido acima seja o mais comum, os dicionários contemplam outros, nomeadamente: Lucro; Ganho; Provento. Vejamos alguns exemplos de frases que utilizam «percalço» com este sentido: Grande percalço teve o vizinho: ganhou a lotaria! Investi na bolsa. Pode ser que tenha um bom percalço! É possível ver que estes outros significados têm um significado positivo. A sua utilização parece até mesmo irónica, dada a conotação negativa da palavra «percalço» entre os falantes nativos. Deste modo, não recomendamos a sua utilização em contextos positivos, pois corremos o risco de parecermos irónicos — exceto quando a intenção for precisamente essa! Origem da palavra «percalço» Esta palavra deriva do verbo «percalçar» (sendo, portanto, uma palavra obtida mediante derivação regressiva). Este verbo, que deriva do latim percalceare, é muito pouco utilizado; no entanto, tem efetivamente uma conotação maioritariamente positiva e significa «ganhar» ou «lucrar». A palavra ‘precalço’ existe? A palavra ‘precalço’ não existe. Não é contemplada por nenhum dicionário e, se pesquisarmos a palavra em motores de busca, apercebemo-nos facilmente de que os autores pretendiam escrever a palavra correta — «percalço».
Os nomes comuns ou vulgares das espécies são ou não escritos com hífen? Vejamos o que são os nomes comuns, a regra para escrevê-los e alguns exemplos. Os nomes comuns vs. nomes científicos Os nomes comuns das espécies, ou seja, os nomes utilizados em português (ou qualquer outro idioma) para mencionar espécies, não devem ser confundidos com os nomes científicos. Os nomes científicos são criados em latim ou latinizados com vista a evitar equívocos e ambiguidades nas várias traduções que são realizadas; estes são escritos em itálico ou, quando manuscritos, sublinhados. Enquanto os nomes científicos têm uma capitulação obrigatória definida — nomeadamente, género com inicial maiúscula + espécie com inicial minúscula ( + eventual subespécie igualmente com inicial minúscula) —, os nomes comuns são apenas substantivos comuns e não devem ser utilizados com inicial maiúscula quando não iniciam uma frase (ou seja, escrevemos «o cão» e não «o Cão», exceto em qualquer contexto específico no qual «Cão» se trate de um substantivo próprio). A criação dos nomes comuns Para um grande número de espécies, já havia um nome comum em todos os idiomas antes de surgir a própria nomenclatura científica. Por exemplo, o «cão» já era «cão» muito tempo antes de a ciência classificar o cão com o nome científico Canis lupus familiaris. Para as novas espécies que vão sendo descobertas nos dias de hoje pela ciência, é criado um nome latinizado e os falantes de cada língua têm a liberdade para adotar uma tradução/adaptação livre. Por que não utilizar apenas o nome científico? Os nomes comuns são criados em cada idioma precisamente para evitar a utilização das formas latinizadas utilizadas para os nomes científicos, tendo isto um impacto maior nas línguas que utilizam outros alfabetos. As formas dos nomes comuns de espécies Os nomes comuns ou vulgares podem assumir várias formas: Nomes de espécies com um único elemento Para as espécies mais comuns e com as quais o ser humano coexiste diretamente, praticamente todas as línguas adotaram um substantivo simples (de um só elemento) para mencioná-lo. Exemplos: – O meu cão (Canis lupus familiaris) é muito fiel. – Tenho três gatos (Felis silvestris catus) lá em casa. – O leão (Panthera leo) é o rei da selva. Nomes de espécies com vários elementos e o uso do hífen Para a grande maioria das espécies, habitualmente utiliza-se um substantivo composto constituído por várias classes de palavras. É precisamente nestes casos que surge a dúvida sobre se estes são grafados com hífen ou não; relativamente a esta questão, a regra é muito simples: os nomes comuns de espécies compostos por dois ou mais elementos são grafados sempre com hífen, independentemente do número de elementos — sem exceções. Vejamos exemplos: Nomes de espécies compostos por um substantivo e um adjetivo Muitas vezes, o substantivo utilizado neste tipo de nomes já é o nome vulgar de uma determinada espécie, servindo o adjetivo para distinguir a «segunda espécie» da «espécie original». Exemplos: – O rato-preto (Rattus rattus) é originário do sudeste asiático. – O gato-maracajá (Leopardus wiedii) é um felino que tem uma cauda muito longa. Ainda relativamente a este tipo de nomes, normalmente a «espécie original» também pode ser referida utilizando algum adjetivo; estes nomes foram muito provavelmente criados depois de aparecerem os primeiros nomes comuns de outras espécies que utilizam o mesmo substantivo. Exemplo: – Ofereci à minha filha um rato (Mus musculus) de estimação. – A minha sobrinha também tem um rato-doméstico (Mus musculus), mas branquinho. Nomes de espécies compostos por um substantivo e vários adjetivos Não há limite para o número de adjetivos que os nomes comuns de espécies podem conter. Como já referido, todos estes elementos são unidos por hífen. Exemplos: – O rato-toupeira-nu (Heterocephalus glaber) consegue sobreviver em ambientes pobres em oxigénio. – A tarambola-dourada-pequena (Pluvialis dominica) é uma ave raramente vista na Europa. – Há registos de observações de perna-amarela-grande (Tringa melanoleuca) — uma ave originária da América do Norte — em Portugal. Nomes de espécies mais complexos Nem sempre os nomes das espécies seguem a fórmula substantivo + N adjetivo(s). Podem conter elementos de ligação, como a preposição «de» (aglutinada ou não com artigos definidos — «do», «da», «dos» ou «das»), bem como vários substantivos ou até mesmo verbos. Vejamos exemplos: – A árvore-de-judas (Cercis siliquastrum) é relativamente comum na Península Ibérica. [substantivo + preposição + substantivo] – A cobra-de-água-viperina (Natrix maura) existe em Portugal. [substantivo + preposição + substantivo + adjetivo] – O abutre-do-egito (Neophron percnopterus) possui plumagem branca. [substantivo + preposição + substantivo próprio*] – O louva-a-deus-chinês (Tenodera sinensis) é um inseto muito peculiar originário da Ásia. [substantivo + preposição + substantivo + adjetivo] – A gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) é a espécie de gaivota predominante em portugal. [substantivo + preposição + substantivo + adjetivo] – O pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens) é caracterizado pelo topete amarelo vistoso. [substantivo composto (verbo + substantivo) + preposição + substantivo + adjetivo] * Quando um substantivo próprio entra na composição de um nome comum de uma espécie, é correto não utilizar letra inicial maiúscula nesse elemento. Esperamos que este artigo tenha servido para elucidar as suas dúvidas. Gostou? Não gostou? Tem alguma questão? Escreva um comentário e partilhe!
Como se escreve? Conselho ou concelho? Ambas as palavras existem, mas têm significados diferentes; vejamos uma solução definitiva para nunca mais as confundir! Constatemos em primeiro lugar 3 factos sobre estas palavras: Apenas se distinguem pela sua grafia. Foneticamente, são pronunciadas da mesma forma, independentemente da variante e pronúncia de português. Têm significados distintos. Considerando o supramencionado, tratam-se, portanto, de palavras homófonas. Vejamos em seguida a diferença em termos de significado. Significado de conselho (com «s») «Conselho» é um sustantivo masculino que significa, no geral, ensinamento, lição ou parecer. Refere-se também a grupos de pessoas ou entidades que emitem algum tipo de parecer (p. ex. Conselho Mundial da Paz). Exemplos de frases com «conselho» Recebi o melhor conselho de todos: «sê feliz»! O conselho consultivo propôs a realização de mais testes para aprovar o produto. Desta palavra surgem outras palavras derivadas, vejamos alguns exemplos: Aconselho [verbo] toda a gente a comprar este carro; é muito barato e funcional. A comissão propôs aconselhamento [substantivo] psicológico para o filho menor do casal. É altamente aconselhável [adjetivo] colocar protetor solar. A comissão de ética tem um novo conselheiro [substantivo]. O João costuma ser sempre muito conselheiro [adjetivo]. Significado de concelho (com «c») «Concelho» significa uma subdivisão de uma área geográfica ou funcional administrativa, sendo cada concelho composto por várias freguesias. É, portanto, sinónimo de município ou câmara [municipal]. Utiliza-se também para fazer referência aos próprios habitantes de um concelho. Exemplos de frases com «concelho» Vila Nova de Gaia é um dos concelhos com mais população de Portugal. Desde a nova reorganização administrativa do território português, o Concelho do Porto é composto por 7 freguesias. Mnemónica para nunca mais esquecer qual é qual Agora que esclarecemos os significados de ambas as palavras, falemos de um truque para nunca mais confundir «conselho» e «concelho»: quando quisermos utilizar a palavra com o significado de «ensinamento» ou «algo que se ensina», associemos este significado à palavra «sábio», que começa por «s»: «só um sábio pode dar um conselho»!
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